segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cresce busca por edifícios comerciais no Grande ABC

O mercado imobiliário do Grande ABC está descobrindo novo nicho. Com a chegada do Rodoanel e com o metro quadrado por até metade do valor de São Paulo, a procura por imóveis comerciais para abrigar escritórios e indústrias na região cresceu cerca de 45%, conforme apontam imobiliárias da região. O Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais) estima aumento de 12% na construção de novos empreendimentos.

O presidente do Secovi-ABC, Milton Bigucci, explica que o preço médio cobrado pelo metro quadrado na região é de R$ 5.000. Em áreas comerciais da Capital, como a região da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini e Vila Olímpia, o metro quadrado custa, em média, R$ 8.000.

Bairros menos comerciais cobram até R$ 6.000 pelo metro quadrado, como no Morumbi, por exemplo. "Estamos próximos da Capital. Além disso, temos muitas indústrias sediadas aqui. Existe a preferência de colocar os escritórios fora da empresa e fica mais fácil se os espaços forem próximos", justifica.

Bigucci atesta que a oferta de empreendimentos voltados para o trabalho no Grande ABC ainda é pequena, mas deve começar a expandir em 2010. "Agora é que estão começando a aparecer lançamentos de prédios comerciais em São Caetano e São Bernardo. O Grande ABC se desenvolveu muito, principalmente com edifícios residenciais, e hoje nota-se essa carência de prédios nesta área. Seja para locação ou venda."

O presidente aponta que além das ótimas condições de rotas de trânsito e do alto desenvolvimento dos últimos tempos, a facilidade de financiamento dessas áreas tem atraído grandes investidores da Capital.

Nelson Belchior, gerente de vendas e locação de aéreas industriais da Corazza de São Bernardo, alerta que, com a proximidade de entrega do Rodoanel, a procura por imóveis comerciais na região expandiu 45%. "Estamos próximos do Porto de Santos, Anchieta, Imigrantes. Nossos lucros só não serão maiores por problemas com as prefeituras. Temos muitas áreas de mananciais, o que faz com que tenhamos terrenos para oferecer, mas com poucas áreas aproveitáveis."

Sócio-proprietário da Imobiliária Quality, em São Paulo, Osni Roberto de Castro, comenta que, por não participar do rodízio paulista, o Grande ABC torna-se a melhor opção para empreendimentos. "Principalmente de caminhões, que não podem circular por diversos lugares na Capital durante o horário comercial. O Grande ABC também está perto das rotas para várias rodovias", aponta. Segundo o corretor, muitos investidores têm mostrado interesse pela região, mas ainda faltam empreendimentos para recebê-los. "A oferta é muito menor do que a procura."

Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC

domingo, 18 de abril de 2010

Todos devemos ser investidores


Em época de economia estável e boas perspectivas futuras, tem sido cada vez mais comum vermos pessoas que correm riscos propositais, em busca de rendimentos financeiros. Porém, não só na corrida por dinheiro, existem pessoas com esse perfil investidor.

Em primeiro lugar, a idéia de investir está atrelada ao risco. Há investidores com grande fascínio por esse perigo, que estão sempre em busca de bons resultados. No mercado financeiro, os investidores conservadores preferem a certeza de ganhar pouco a correr o risco desconfortável de ganhar muito. O investidor é alguém que pensa em longo prazo, abrindo mão do consumo imediato para aplicar seu capital em busca de uma rentabilidade atrativa. Em outras palavras, essa rentabilidade atrativa pode ser considerada como aquele sonho que temos medo de buscar, ou aquele desafio, que não encaramos por medo.

O fato é que não dá para se viver com a ilusão de que não corremos riscos, já que a questão aqui é aprender com a mente do investidor, que procura correr riscos que sejam congruentes com seu estilo. Um investidor profissional sempre evita entrar em um negócio que não combine com sua forma de atuar e assim ele mostra que há horas de dizer sim e há momentos muito importantes para se dizer não, e que ter sabedoria para distinguir um instante do outro é essencial para os riscos que ele vai ou não se submeter.

Tanto no contexto executivo como no pessoal, é sempre desafiador fazer escolhas sem saber ao certo qual será seu "reflexo" no futuro, pois é preciso ter a consciência da conseqüência em cada ação que tomamos. Na esfera profissional, pode haver a dúvida se devemos ou não arriscar uma nova carreira. Na vida a dois, saber momento exato de dizer algo ou mesmo de se separar é um período delicado, em que um passo em falso pode nos colocar frente a algumas perdas, muitas vezes irreparáveis.

Viver é correr riscos em todas as áreas, em todos os momentos. Desde o instante que não temos certeza absoluta de nada, fazemos escolhas com um determinado nível de risco. A grande questão é: e quando, justamente por sermos conservadores e ficarmos imóveis, sem fazer nada, estagnados em nosso comodismo, acabamos correndo riscos maiores de termos problemas do que se ousássemos fazer algo diferente do que temos feito? Não investir, ou seja, não atuar a favor do que desejamos, é correr o risco maior de não ter uma segunda chance.

Por isso, devemos pensar bem nos riscos que estamos correndo ao fazer - ou não - alguma coisa. Normalmente, nossa impulsividade nos causa muito mais danos que imaginamos, nos colocando em perigos desnecessários. Porém, definitivamente, não investir é um risco que não vale a pena correr.

JUNCAL- Consultor imobiliário Fone:11 7821-5957

Segurança - Rentabilidade - Liquidez

No caso específico do imóvel, se comporta, segundo três pilares , sendo que a segurança é, de forma inequívoca, inclusive entre os críticos dessa modalidade de investimento, aquela que apresenta maior segurança, pois o imóvel compreende um investimento sólido, ou bem de raiz, denominado ativo real.

No que tange à rentabilidade, historicamente é um investimento que apresenta rentabilidade constante, em épocas de maior demanda, sua rentabilidade obviamente aumenta, apresentando comportamento inverso em épocas de menor disponibilidade. Seu índice percentual gira em torno de 12% ao ano, variando, entretanto, com o tipo de imóvel e especialmente com seu valor.

A liquidez do imóvel, embora seja o ponto mais atacado por aqueles não adeptos nesta modalidade, pode ser definida como relativa. Haja vista que o investidor imobiliário, se precisar dispor de seu patrimônio de forma abrupta, provavelmente não deverá encontrar comprador que lhe dê ganho real ou até mesmo equivalente ao investimento realizado, entretanto com o pequeno deságio, encontrará sempre compradores interessados em adquirir um ativo real.

Não importando qual dos itens do tripé básico se busque encontrar, o mais relevante nesse direcionamento, a princípio, é a finalidade específica de cada um deles. Os mais conservadores optam por alicerçar o seu investimento em bases sólidas, no pilar segurança, enquanto os mais agressivos voltam-se para investimentos com maior rentabilidade.

Independente dessa análise individual, a regra mais aceita e mais difundida entre especialistas, envolvendo qualquer natureza de investimento, volta-se para a diversificação do produto, ou seja, vale o velho adágio popular: “não colocar todos os ovos na mesma cesta”.

Dentro de um universo genérico, podemos verificar que são quatro as motivações de uma aquisição imobiliária: utilização, valorização, empreendimento (ou negócio) e renda.

A mais corriqueira é a que se destina à utilização, cujo investimento está direcionado ao uso próprio do imóvel, residencial ou comercial. O uso residencial talvez seja a mais comum das formas de aquisição conhecidas, em função do eterno sonho da casa própria, símbolo da estabilidade familiar. Enquanto isso, a aquisição comercial está mais relacionada à fixação do ponto comercial ou à modelagem do imóvel às necessidades da empresa.

Investimentos em imóveis em busca da valorização também são muito usuais. Neste caso, o investidor busca, a médio e longo prazos, um ganho superior a outros ativos, simplesmente pela conjugação de fatores que agreguem valor ao imóvel. Muito comum são os investimentos em lançamentos na planta, uma vez que tendem a apresentar valorização, à medida que o empreendimento esteja nas chaves à ser entregue.

sábado, 17 de abril de 2010

Preços dos imóveis disparam nas capitais

Especialistas apontam cidades em que preços estão mais caros.
Ganhos tornam mercado imobiliário um investimento atraente.
Ligia Guimarães Do G1, em São Paulo

A aeroviária Lisa Lima, 34 anos, comprou há dois anos um apartamento na planta no bairro dos Jardins, em São Paulo. Vendeu o imóvel este mês, quando recebeu as chaves, e comemora o bom negócio: ganhou na venda R$ 150 mil a mais sobre o valor da compra, valorização de 73%.
“Eu tinha comprado porque eu morava em frente com o meu filho e queria que a minha mãe morasse nele. Daí quando eu vi que tinha valorizado bastante, resolvi revender. E acabou que com o dinheiro dessa revenda eu já comprei outro, na Barra Funda. Nenhuma outra aplicação me daria um retorno tão bom”, comemora ela, que já pensa em juntar amigos para voltar a investir em imóveis.
Lisa Lima revendeu apartamento nos Jardins antes mesmo do fim nas obras no prédio. (Foto: Daigo Oliva)
 
No Rio de Janeiro, uma história similar: espanhol radicado no estado há 55 anos, José Moleón comprou em 2008 um apartamento na Rua Senador Dantas, centro da capital fluminense. Reformou o imóvel, morou nele por alguns meses e, há dois, vendeu o mesmo com sobrevalorização de 100%. “O mercado nunca esteve tão interessante como agora”, diz Moleón, com a experiência de quem vive de comprar e vender imóveis há mais de 40 anos.

Relatos semelhantes ao de Lisa e José estão cada vez mais frequentes: a expansão do crédito, o aumento da demanda e subsídios como o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, estimulam a valorização de imóveis em todo o país. Segundo especialistas e entidades ligadas ao setor de imóveis consultados pelo G1, a aceleração dos valores e os preços mais altos se destacam em algumas regiões: além de São Paulo e Rio, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza e Curitiba estão entre as mais fortes.
 
“Sempre houve épocas em que o mercado (imobiliário) de uma região estava mais valorizado que outros por algum motivo. O fenômeno dessa vez é que é justamente algo generalizado”, diz a consultora de mercado imobiliário da Fundação Getúlio Vargas, Ana Maria Castelo, que vê o início de um movimento da volta do pequeno investidor ao mercado de imóveis.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Porque investir em imóvel ?


Investir em imóveis é seguro!

Um imóvel é um patrimônio físico, está lá, ao alcance das mãos, podemos tocar nele, podemos vê-lo. Um imóvel é seu, ninguém lhe tira, o governo não pode congelá-lo como já fez com a poupança e contas bancárias.

Imóvel é fonte de renda!
Um imóvel bem escolhido é fonte de renda vitalícia, todos precisamos de moradia e quem não tem condições de comprar a casa própria sempre estará a procura de um bom imóvel para alugar.

Imóvel mantém o valor!
Além de gerar renda, um imóvel bem escolhido mantém seu valor e muitas vezes valoriza mais do que a simples correção do dinheiro investido.
Comprar imóvel gera disciplina.

Os proprietários de imóveis se acostumam a receber o aluguel mensal de suas propriedades e com estes rendimentos fazem seus planos de forma organizada. Uma amiga, por exemplo, usa a renda de um apartamento que possui para pagar suas férias anuais, enquanto usa a renda de outro imóvel para dar mesada aos dois filhos. Quando aumenta o aluguel dos seus imóveis, aumenta junto a mesada dos dois. Eles, sabendo disso, se disciplinam com o que tem e mais que isso, planejam um dia ter seus próprios imóveis de aluguel.